6.03.2006






UM CARTOMANTE EM MINHA VIDA


Cartomante: Você já conheceu o amor da sua vida mas se não se abrir para o amor, vai ser impossível você reconhece-lo.

E por causa dessa bendita frase, eu acendi vela, rezei , fiz corações de papel (ele me pediu pra fazer isso também) e pedi para reconhecer o bendito, que o cartomante falou.

Então a louca aqui escancarou o coração, se apaixonou de cara por um amigo totalmente alucinado (sabe aquele diferentão da turma),o famoso homem genérico, bonzinho, faz bem e baratinho, mas com o tempo fui descobrindo que não tinha nada haver, e que aquela paixão já tinha ido longe de mais, e fiquei toda chorosa com o fracasso do quase relacionamento, e fui consolada por um ?amigo?virtual, que se declarou tempos depois para mim e semanas depois eu me descobri apaixonada pelo virtual também.
Dando inicio a um relacionamento amoroso virtual, com declarações, telefonemas e poemas exclusivos...Então eu pensei, ai como aquele cartomante é burro, afinal quando eu fui nele nem conhecia o virtual ainda, e eu reconheci rapidamente ?o grande amor da minha vida? e ele me reconheceu também.
Resumo da Ópera: Marcamos o encontro, e foi um desastre!!!
E depois do encontro real, nunca mais marcamos encontro nenhum, nem virtual, o chato foi que perdi um amigo, porque ele era um ótimo amigo(risos)...Mas confesso, que sofri , afinal eu fiquei meses pensando ter encontrado o homem da minha vida, e depois do encontro foi só decepção com o ser, mas tenho muito a agradecer a um outro amigo, mas esse é de infância (risosss), esse me jogou na parede e me chamou de lagartixa, esses amigos viu.
O importante é que depois disso mandei o amor e o cartomante pra PQP e voltei a seguir o grande filosofo Miguel Falabela ?Agente nasceu pra beijar na boca e ser feliz?.
Nunca mais fui a cartomante, meu coração esta durão sim, não me apaixonei por mais ninguém, e não reconheci nenhum ?grande amor? estou me descobrindo ?assadeira, não tem tampa mesmo, no máximo um paninho de prato pra não esfriar?.



5.28.2006


Tudo aqui, quer me revelar...
Minha letra, minha roupa , meu paladar.
O que eu não digo, o que eu afirmo, onde gosto de ficar...
Quando amanheço, qunado me esqueço, quando morro de medo do mar.
Tudo aqui, quer me revelar...
Unhas ruidas, ausências, visitas, cores na sala de estar.
Tudo aqui, quer me revelar...
O que eu procuro, oque eu rejeito, oque eu nunca vou recusar.
Tudo aqui, quer me revelar...
Meu grito , meu beijo, meu jeito de desejar.
O que me preocupa, oque me ajuda oque eu escolho pra amar...
Quando amanheço, quando me esqueço, quando morro de medo do mar.